quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Segredo da Prosperidade

Há algum tempo os seres humanos vivem empenhados em suas realizações pessoais, na quitação de dívidas, buscando um tempo de descanso, de lazer ou, muitas das vezes tentando expandir seus negócios. Muitos tentam compreender a ausência da benção da prosperidade em suas vidas, perguntam-se a razão da existência de pessoas abençoadas e de outras nem tanto ou, até mesmo, próximas das desgraças que a vida pode proporcionar. Buscar respostas para questões reais, mas com origem imaterial parece um tanto quanto complicado. Quando passo a analisar as condutas dos homens verifico a ausência de um valor muito precioso. Esse valor é a doação. Cada homem deveria doar um pouco de si para a sociedade, doar amor, finanças, perdão etc. A caridade certamente é uma virtude que agrada o Sr. Deus. Nesse passo, tenho de afirmar que para Deus devemos doar o melhor de nós. Quantas pessoas comparecem a uma festa trajando as melhores roupas, dependendo do evento adquirem trajes especiais, específicos para a ocasião. Muitas pessoas sonham para si um grande número de riquezas, dons e conquistas, mas a cada passo que sobem na escada da vida nada retribuem. Por essa razão, ocorre certa desaceleração da caminhada ou, até mesmo, a caminhada nunca é acelerada. A melhor forma de honrar uma pessoa é dedicar-se de coração a ela, assim também ocorre com Deus. Quando nos dedicamos as nossas próprias causas esquecendo a existência das demais pessoas esquecemos, igualmente, da existência de Deus. “O filho honra seu pai, e o servo, o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem?”, perguntou Deus aos sacerdotes (Malaquias, 1:6). Na passagem citada os sacerdotes desprezavam e desonravam Deus levando comidas impuras ao altar e chamando sua mesa de desprezível. Da mesma forma como sacrificavam animais cegos, aleijados e doentes, hodiernamente os homens, ainda mais àqueles denominados crentes, desprezam e desonram o Senhor. Dedicam-se a diversas atividades, mas não encontram alguns minutos durante o dia para consagração, adoração e humilhação na presença de Deus. Não podemos nos esquecer que mesmo Daniel, com tanto poder e honra, governando 40 províncias orava cerca de 3 vezes ao dia. No entanto, outros sem qualquer importância social, deveras jogam o tempo fora porque realmente não investem em nada de útil e, ainda assim, dizem ou agem como se o tempo fosse escasso. De outra banda, existem outros que realmente utilizam todo o tempo que têm, mas é inerente ao ser humano, por mais importante que o seja, usar seu tempo de forma supérflua, seja para uma “fofoca”, seja para uma crítica etc. Mas e o momento para Deus? Muitas das vezes, quando estão na igreja lá estão de corpo, mas não de alma. Pensamentos longínquos, “vozes silentes”, cometendo o erro de oferecer ofertas viciadas, esquecendo que a oferta dada é parte do relacionamento que se estabelece com Deus. Quando apresentada uma oferta ao Senhor tal tributo deve ser oferecido sem qualquer mácula, seja pela voluntariedade da doação, seja pela vinculação a pretérito voto. É expresso nas escrituras que o sacrifício defeituoso não é aceito, motivo pelo qual podemos concluir que àquele que doa sem o verdadeiro intuito que atribui à doação uma objetividade de amor sacrifica-se tolamente, isso porque melhor seria se não tivesse doado. Não pode Deus retribuir os sacrifícios viciados porque seus dons são perfeitos. Há plena incompatibilidade entre a conduta do tolo e a vontade divina. Podemos verificar claramente o erro em uma simplória reflexão, bastando imaginar um aniversariante e um convidado, sendo Deus o aniversariante e o convidado o doador do presente. Em tal situação é melhor não comparecer a festa do que dar um presente com defeito ou, ainda, de importância desprezível. Sobreleve-se, que o valor do presente não está em sua economicidade, mas sim no coração do doador, tendo em vista que a razão da não aceitação do presente defeituoso é o fato dele exteriorizar o interior do coração. Ao presentear alguém importante sempre procuramos o melhor presente e este é o ponto chave. Deus não quer o melhor presente, ele quer o melhor presente que se pode oferecer. Existe profunda distinção, uma vez que o Senhor não exige grandes esforços para com ele, mas apenas o esforço de um filho para com seu pai, um esforço feito na medida do amor existente. Por isso, ele não quer que seus servos tirem da boca de seus filhos para darem ofertas. Mas, quer que esse mesmo servo divida o seu pão com um pobre miserável que não conhece a palavra para que este sinta o amor existente no coração de quem serve a Deus. No entanto, àquele que tem condição pecuniária de ofertar assim deve proceder sob pena de ser considerado pecador. Por isso, cada um deve doar segundo a vontade divina porque esta vontade observa a individualidade do homem. A observância vai além de suas economias, haja vista, o fato de uma alta doação também ser desconsiderada caso o doador o faço com a intenção de comprar um determinado perdão ou subornar uma determinada ajuda. Deus não é objeto do mercado e por isso seu provimento não pode ser comprado. Nesse sentido, quem ofertar a Deus algo que não agradaria nem mesmo a um homem desonrado é amaldiçoado e por isso não pode prosperar, sendo possuidor seus bens serão amaldiçoadas e, se honrarem dissimuladamente, como muitos “líderes religiosos” e “cantores/adoradores”, também serão amaldiçoados por não honrarem a Deus de coração, mas visando tão somente a exploração do povo através de instrumentos aparentemente santos. Porém, quando houver honras idôneas a glorificação de Deus tudo prosperará ocorrendo a denominada provisão contínua. Ora, nessa pequena explanação escrita não poderia esquecer o mui digno Servo Jó. Honra maior não existe do que ser lembrado por Deus da seguinte forma: “Reparou meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal”, foram às palavras proferidas por Deus à Satanás (Jó, 1:8). Satanás retrucou: “Será que Jó não tem razões para temer a Deus? Acaso puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra (...)” (Jó,1:9). Jó era o homem mais rico do oriente e sua prática contínua era oferecer tributos a Deus e por isso era o mais abençoado. É importante compreender que ele não era abençoado porque era rico, mas era rico porque era abençoado. Assim, oferte o melhor de si e tenha certeza que você tocará no coração de Deus e será grandiosamente abençoado. Lance a semente em terra fértil e certamente colherás.

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